quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

UMA NOVA ORDEM???

Devido à realização de um comentário sobre as novas formas de Fascismo, decidimos colocar aqui algumas opiniões dos elementos do grupo.

UMA NOVA ORDEM???


Grupos organizados fascistas, com fortes tendências nazis têm aparecido em cena cada vez com mais frequência, fazendo lembrar outros tempos.


Quando todo o mundo pensava que já era uma coisa do passado, eis que, de algum tempo a esta parte, o mundo tem assistido a certos acontecimentos violentos, e certos movimentos xenófobos com forte tendência nazi.


Poderia pensar-se que depois de duas guerras mundiais e outras guerras, dos horrores do holocausto, das atrocidades cometidas por vários países contra os direitos humanos, dos permanentes conflitos e tenções, das convulsões de um mundo com crises alternadas, que estes movimentos estariam perfeitamente controlados apesar de existirem. Pensaríamos que seriam bandos marginais, com pouco apoio e sem grande poder para serem levados a sério.


Com as dificuldades que todos temos nas nossas vidas e a vida desenfreada que levamos, não tem havido muito espaço para perceber que o mundo está a mudar, e que algo de novo poderá estar a acontecer.


Já não são nem um, nem dois, nem três, os países onde vemos notícias acerca destes movimentos extremistas, muitas vezes disfarçados de apoiantes de clubes de futebol, onde aparecem a fazer desacatos, ou a atentar contra a vida das pessoas e seus bens, em acções de pura violência gratuita.


Os alvos preferenciais têm sido as minorias estrangeiras, que por falta de condições de vida, ou à procura de uma vida melhor, se deslocam dos seus países de origem para arranjar trabalho, numa luta desenfreada pela sobrevivência, esperando que o futuro lhes sorria.

Para além das dificuldades que têm encontrado em se fixar nos países que escolhem para emigrar por serem estrangeiros, muitas vezes ainda passam fome, tendo de andar escondidos, sozinhos, num país e uma língua que mal conhecem, ainda são perseguidos e maltratados pela própria sociedade, pelos governos e pelos tais grupos neonazis que olham para estas pessoas como pessoas não gratas, a escória, aqueles que nunca deviam ter nascido, passe a expressão.


É certo que cada vez se vê mais e mais emigrantes, e com a abertura das fronteiras nos países europeus, e a emigração clandestina, o problema tem se vindo a agravar de dia para dia, mormente o contributo que estes emigrantes têm dado para o desenvolvimento dos diversos países.


A verdade é que com o agravamento da crise internacional as tensões aumentaram e os bodes expiatórios surgem com facilidade.


Já ninguém esconde o desconforto com a situação, e é um facto que o incómodo passou a ser muito mais visível, com a intolerância das pessoas a vir ao de cima.


Diz alguém, “vai mas é para a tua terra”, como querendo dizer, estás a roubar o lugar de alguém e por isso já não há lugar para ti.


Podemos pensar que isto seria, até há bem pouco tempo, um exclusivo dos países com menos recursos, e com uma grande densidade populacional, mas não, vemos estes sentimentos presentes também em países mais desenvolvidos, como certos países do norte e centro da Europa, principalmente depois desta crise financeira internacional ter abalado tudo e todos.


Se até então o racismo e a xenofobia existiam, e pareciam quase exclusivos de uma pequena franja da população, percebemos que a coisa se está a tornar mais séria.

Aproveitando todos estes acontecimentos estão os grupos fascistas neonazis, os extremistas, que viviam limitados a pequenas acções de reacção violenta mas localizada, e agora vêm com agrado todas estas manifestações de nacionalismo e intolerância querendo como que legitimar as ideologias por eles perseguidas.


Por exemplo, o que se vê em Itália era de pensar como pouco provável até há bem pouco tempo atrás, mas em poucos anos tudo isso se alterou, hoje em dia podemos assistir a um conjunto de acções e reacções violentas, perpetradas por estes grupos organizados, com o intuito de perseguir e expulsar do país as minorias ali instaladas, a qualquer custo, privando-os de tudo, rebaixando-os, maltratando-os fisicamente num clima de medo e repressão.

O pior de tudo é que muitas destas acções são apoiadas pelo próprio Governo que tem no seu próprio elenco governativo, elementos com tendências fascistas e totalitárias, não olhando a meios para expulsar tudo o que consideram “parasitas” da sociedade e minorias não gratas ao seu ideal de sociedade.


É certo que tem havido uma onda muito grande de emigrantes a chegar a toda a hora á procura de um futuro melhor, é certo que a crise se agravou como há muito não acontecia, e que o desemprego continua galopante, e embora existam sinais que a recuperação poderá estar em marcha, a verdade é que os governos poderão querer aproveitar estas alturas para “limpar”.


Poderemos perguntar se é legítimo?


É legitimo que os países queiram controlar a entrada em demasia de emigrantes ilegais, que muitas vezes vêm por em causa a sustentabilidade do próprio país, mas se por um lado é muito para suportar, por outro, muitas vezes são estas pessoas que ajudam desenvolver a economia, fazendo trabalhos que mais ninguém quer.


E aqueles que com nada contribuem?


O que se faz com todas estas pessoas?


Será legítimo a forma como se tem tratado deste problema?


É obvio que ultimamente certos acontecimentos não aparecem por acaso, podemos dizer que se estão a extremar posições e com isto a tolerância passa a intolerância, os sentimentos nacionalistas xenófobos estão a aumentar e a tornar-se muito perigosos, a crescer de dia para dia, como o tic tac de uma bomba relógio prestes a explodir.


Será que estamos perante uma nova ordem no mundo?


Parece-me que a solução não será ir por este caminho pois o problema está na origem(fonte).

Os países, principalmente os ditos em desenvolvimento, têm de passar a usar melhor os seus próprios recursos em benefício do seu próprio povo, novas ajudas terão de ser prestadas por parte dos países desenvolvidos, sobre as mais diversas formas, de forma a que estes países em dificuldade possam desenvolver as suas economias e se tornem autónomos, a corrupção, as guerras internas, com a luta pelo poder, tem sido um grande problema, visto muitos destes países serem ricos em recursos naturais.


O tempo urge, algo tem de ser feito sobe pena de voltarmos a ver cenas reeditadas ou quiçá ainda pior, aguardemos pelos próximos capítulos.



O ABRIGO SUBTERRÂNEO

No âmbito do módulo CP4, realizamos uma actividade que nos permitirá verificar a nossa capacidade de integrar a diferença. Abaixo ficam as nossas opções:






O Abrigo Subterrâneo

Imagine que a nossa cidade está sob a ameaça de um bombardeiro. Existe um abrigo subterrâneo que só pode acomodar seis pessoas e o grupo dos que pretendem entrar é de doze pessoas.

Cabe-lhe a si escolher essas seis pessoas entre estas doze:

o Um violinista, com 40 anos de idade, narcótico viciado;

o Um advogado, com 25 anos de idade;

o A mulher do advogado, com 24 anos de idade, que acaba de sair do manicómio. Ambos preferem ficar junto, no abrigo ou fora dele;

o Um sacerdote com a idade de 75 anos;

o Uma prostituta com 34 anos de idade;

o Um ateu, com 20 anos de idade, autor de vários assassinatos;

o Uma universitária que fez voto de castidade;

o Um físico, com 28 anos de idade, que só aceita entrar no abrigo se levar consigo uma arma;

o Um declamador fanático, com 21 anos de idade;

o Uma menina com 12 anos de idade e baixo QI

o Um homossexual, com 47 anos de idade;

o Uma débil mental, com 32 anos de idade que sofre de ataques epiléticos

a

Os seis escolhidos:

Justificação da escolha

Uma Prostituta

com 34 anos de idade

Merece uma oportunidade na vida porque não é por ter a profissão que tem que deixar de ser uma pessoa de bem.

Uma menina que tem 12 anos

com baixo Q.I.

Porque uma criança daria algum sentido de sobrevivência e animo.

Um Violinista com 40 anos de idade narcótico viciado

Para entreter e acalmar o grupo.

Um Sacerdote,

com idade de 75 anos

Porque é uma pessoa culta, com uma longa experiência de vida, e à partida sensato.

Um Físico, com 28 anos de idade, que só aceita entrar no abrigo se levar consigo uma arma.

Porque no meio de uma situação complicada seria muito útil ter um meio de persuasão por perto.

Um ateu, com 20 anos de idade, autor de vários assassinatos.

Porque ainda vai a tempo de se redimir.



O Abrigo Subterrâneo Continuação...

Acerca do trabalho foi-nos solicitado que retirasse-mos dois elementos do grupo escolhido,

porque todos os elementos sofreram alterações, o que nos leva a uma nova disposição.

Por unanimidade de grupo decidimos retirar do abrigo os seguintes elementos:

  • O Sacerdote, porque tinha uma passado nada condizente com a sua condição, e além do mais temos uma criança no abrigo.
  • O Físico, porque primeiramente, embora possuidor de uma arma, à partida não constituia perigo, mas uma vez que este elemento afinal tem disturbios mentais, achamos que se poderá transformar numa ameaça para o grupo.