ACTA Nº1
Data: 12 de Outubro de 2009Local: CENFIC
Horário: 14:00 horas
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Aos 12 dias de Novembro de 2009, pelas 14 horas, o Sr. Presidente da Assembleia após saudação aos grupos parlamentares, Governo e demais presentes, concede a palavra ao Sr.Presidente da Republica agradecendo a sua presença.
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P. Republica – “Sr. Presidente, Senhoras e senhores deputados, Sr. Primeiro-Ministro e respectivos membros de governo, quero aqui dar nota da minha preocupação, chamar à atenção para aquilo que devem ser as responsabilidades do executivo quanto à invasão da nossas águas territoriais por parte da frota pesqueira espanhola e consequente apreensão, solicitando ao Sr. P. M., quais as medidas tomadas no sentido de evitar novos episódios.”
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Após alguns momentos de incerteza entre ser o Ministro dos Negócios Estrangeiros ou o P.M., este decide-se por ser o próprio em trazer a público de que o Governo tinha tomado conhecimento de tal incidente, e que tinha encetado conversações com o país vizinho, e com resultados satisfatórios para as partes, esperando o apuramento das responsabilidades, prenunciando-se a favor de sanções.
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Sr. Presidente da Assembleia dá a palavra aos deputados das Regiões Autónomas
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Deputado João Ferreira- (Oposição) – “Senhoras e senhores deputados, apelo para aquilo que deve ser uma intervenção por parte da EU neste pseudo-conflito com a invasão das nossas águas, abstendo-se o Governo de questiúnculas com Espanha e preocupar-se mais com a governação interna.”
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Com a nova atribuição da palavra ao Presidente da Republica, após troca de galhardetes entre a oposição e governo, toma a palavra o P.R.
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P.R.- “Senhoras e senhores deputados, espero novas soluções em termos legislativos por parte da EU, destacando desde já aquilo que são as vantagens da proporcionalidade, entre o que são as áreas territoriais marítimas e aquilo que deveria ser a nossa frota pesqueira. Contudo apelo à forma excessivamente encarniçada, como é debatido o problema do conflito com Espanha, devendo existir uma maior diplomacia para a melhoria nas relações bilaterais.”
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Após breve interrupção, deu-se início aos trabalhos, tendo o Pres. Assembleia dado a palavra ao P.M. para a defesa do projecto-lei das PME’S
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P.M- “Senhoras e senhores deputados, o Governo vem apresentar um conjunto de apoios e incentivos às PME’S que se traduzem em benefícios fiscais quer ao nível do IVA quer ao nível do IRC, na ordem dos 10%, na esperança de que com esse incentivo possa haver reinvestimento nas empresas de forma a fomentar mais postos de trabalho, para além da continuidade no apoio que iremos dar à formação profissional contribuindo para mais mão-de-obra especializada de que o País tanto carece. Por outro lado apostamos na redução das taxas de comparticipação para com Segurança Social, também como incentivo à criação de emprego.”
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Seguidamente a oposição questiona o governo…
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A oposição pela mão do deputado Rodnald e colega de bancada (deputado Paulo) confrontam o P.M. no sentido saber onde vai o governo cortar, com tantos incentivos atribuídos às PME’S, chamando o deputado João Ferreira à atenção para a discrepância que se regista na produção em Portugal, face aos seus congéneres na ordem dos 30%, preconizando mesmo uma redução da carga horária como aumento de postos de trabalho havendo por isso uma redistribuição de postos de trabalho, e o direito a melhores salários. Por outro lado a deputada Sandra Cruz chama à atenção da necessidade de discussão para a exportação de mão-de-obra, tendo em conta a crítica formulada pelo deputado João Paulo, para aquilo que são as faltas de colocação de licenciados, falando o Governo de mais formação.
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O P.M. responde, dizendo de falta de informação por parte dos senhores deputados, que não lêem aquilo que consta do programa, começando por expor um conjunto de medidas que são exequíveis sem que as mesmas se traduzam em aumento das despesas.
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À oposição é concedido o direito de resposta intervindo a Sr.ª deputada Sandra Cruz…
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“Senhoras e Senhores deputados, Sr. P.M., se os senhores são governo é porque o povo assim o decidiu, mas apelo para um discurso menos arrogante e com mais diálogo como minoria que são, devendo por isso mais sensibilidade às questões colocadas pela oposição.”
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O Presidente da Assembleia dá por finda a discussão do projecto-lei, decidindo-se pela votação da mesmo…
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Os resultados da votação foram os seguintes:-
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Votos a favor…………………..4
Abstenções………………..…… 1
Votos contra……………………6
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O Presidente da Assembleia declara a não aprovação da lei.
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Feito o intervalo para almoço, é iniciada a sessão da tarde com a retoma dos trabalhos, e a sugestão pelo Pres. da Assembleia para o aperfeiçoamento da lei e possível apresentação de novos projectos-lei…
E assim responde o P.M. senhor deputado Carlos Rijo…
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P.M.- “Senhoras e senhores deputados, o Governo consciente das necessidades do País, decide-se pela manutenção do actual projecto aproveitando para a introdução de mais umas quantas novas medidas que passarei a enumerá-las de seguida: - com o intuito de fazer diminuir os índices de sinistralidade, iremos introduzir alterações no sentido da diminuição de cilindrada durante os primeiros 2 anos, para aqueles que recentemente foram encartados, prevendo-se que essa medida trará uma melhor preparação para uma condução futura com mais segurança, para além também introduzir alterações, quanto à redução do grau da taxa alcoolemia. Serão duas medidas que a nosso ver trarão grandes resultados.”
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Em resposta a estas medidas, que rapidamente se mostraram polémicas, respondeu a oposição pela mão do Sr. Deputado João Ferreira…
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João Ferreira “Senhor P.M., mais uma vez as suas medidas se revestem da maior demagogia, tentando impor um carácter de maior repressão aos jovens, quando para isso lhe coloco para análise, a comparação dos números daquilo que é a sinistralidade no nosso País com aquilo que são os da Alemanha, onde não existe quaisquer limitações de velocidade, traduzindo-se assim nos mais baixos índices de sinistralidade.”Logo se juntou o deputado Luís Teixeira dizendo ser necessário um maior controlo de condutores sem carta, mais fiscalização sobre veículos, sem descorar maior controlo sobre a criminalidade, levando a oposição a concluir através da senhora deputada Sandra Cruz, se não seria mesmo de equacionar a baixa da taxa de alcoolemia para zero, tendo em conta o recente episódio daquela condutora que foi apanhada 19 vezes por condução sem título de condução, ressaltando em simultâneo a sua desconfiança para os lóbis para com os Centros de Inspecção Automóvel, sugerindo por isso ao Governo a necessidade de arrumarem a casa, dada a confusão do mesmo quanto às prioridades.”
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Governo, reage às discordâncias da oposição contrapondo, ser uma necessidade a de poupar vidas, sujeitando os jovens a restrições mas sem descriminar, apesar da pouca profissionalidade dos mesmos, mas nunca optar pela redução da taxa de alcoolemia para zero, mostrando pois alguma surpresa pela sugestão.
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Após alguns considerandos por parte da oposição, como os de arrogância do executivo e falta de diálogo, o Presidente Assem. República recomenda nova votação dos referidos projectos…
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Após votação, uma vez mais se deu a rejeição dos projectos-lei.
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Votos a favor……………………4
Abstenções………………………1
Votos contra…………………....6
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Leis não aprovadas.
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Recomendação do Senhor Presidente da Assembleia para aquilo que devia ser a aprovação dos orçamentos de Estado, para as Regiões Autónomas…
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O governo mostra-se desagradado quanto às divergências dos representantes pelas Regiões Autónomas no que respeita ao orçamento concedido, mas mais surpreendido se torna, com as constantes ameaças de independência vindas do deputado pela Região Autónoma da Madeira chegando mesmo a questionar, de como iriam subsistir sem o orçamento do Governo Central?
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Em resposta o Senhor deputado pela Madeira, João Ferreira – “ Meus senhores estamos de igual forma desagradados pela forma como somos sempre tratados pela altura da discussão das verbas que nos são atribuídas, usarem de chantagem para nos vergarem às imposições que nos são feitas quanto ao orçamento, mas não enjeitamos tal possibilidade, face ao nível de desenvolvimento, inegável certamente para quem queira sobrevoar e verificar evidencias.”
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Por sua vez, o deputado Albino intervém dirigindo-se ao Sr. P. M., nos seguintes termos: “ Apoios às PME’S ? Formação? Desemprego? Exportação? Onde irá o Governo cortar para arranjar fundos capazes de tal sustentação? Oh Senhor P.M. penso que irá aí uma grande confusão a avaliar por aquilo que foi o seu curso,” e aproveitando desta feita para fazer o ataque ao deputado madeirense refere “ nenhum homem é uma ilha como aquilo que deve ser o posicionamento do Governo (orgulhosamente sós)”.
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Em resposta o deputado madeirense João Ferreira reage
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O desenvolvimento da Madeira é notório não tendo que ver com as verbas vindas do Continente, mas sim com o seu nível de desenvolvimento, sendo muito pouco visitada pelo Governo e seus pares visto não pertencerem à mesma cor política o que demonstra bem a pouca atenção dada à Região.
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A sessão é rematada com a oposição a chamar a atenção, para o facto de a Madeira ser própria e autêntica e por isso os portugueses sentirem ser um direito próprio sobre o território, uma vez que nunca se tratou de nenhuma ocupação, e a conseguir o consenso geral dos vários quadrantes políticos, dando-se por encerrada a sessão.
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